
O Consumidor Não Está no Centro — Está no Comando
Muitas marcas dizem que colocam o consumidor no centro. Soa bem nos relatórios, nos briefings e nas apresentações de marketing. Mas… será verdade?
Colocar o consumidor no centro não é apenas ouvi-lo em focus groups, responder a comentários nas redes sociais ou fazer um inquérito de satisfação de seis em seis meses. Isso é o mínimo. O básico. O esperado.
Centrar verdadeiramente a marca no consumidor é outra coisa: é tomar decisões estratégicas com base em necessidades reais, é adaptar-se ao que o cliente valoriza, não ao que a marca acha que ele devia valorizar.
É ser humilde o suficiente para reconhecer que o consumidor, hoje, não está no centro. Está no comando.
Vivemos numa era onde o poder mudou de mãos. O consumidor avalia, compara, comenta, influencia. Tem acesso a tudo, em segundos. E mais: tem voz. Uma voz amplificada por plataformas, comunidades e experiências partilhadas. A marca já não controla a narrativa, no máximo, pode merecer fazer parte dela.
Um estudo da PwC revela que 73% dos consumidores apontam a experiência como fator decisivo na escolha de uma marca, e não apenas o produto. Isso significa que não basta ter qualidade, é preciso gerar empatia, confiança e relevância emocional.
Então, o que distingue uma marca verdadeiramente centrada no consumidor?
- Escuta ativa constante, e não pontual.
- Co-criação de valor, envolvendo o cliente no desenvolvimento e melhoria de soluções.
- Ajustes reais com base em feedback, e não apenas promessas publicitárias.
- Capacidade de antecipar necessidades, em vez de apenas responder a reclamações.
- Transparência emocional e relacional, não apenas funcional.
- O consumidor quer marcas que o entendam, não que o manipulem. Que o respeitem, não que o tratem como número. Que o surpreendam, mas de forma útil, autêntica, humana.
E há um indicador claro de que a sua marca está no caminho certo: é escolhida espontaneamente, entre tantas outras.
É aqui que entra a Escolha do Consumidor. Mais do que um prémio, é uma validação independente, feita com base em testes reais, com consumidores reais, em critérios definidos por eles. Não por agências. Não por comités. Por pessoas.
Participar na Escolha do Consumidor é aceitar um desafio: o de ser avaliado de forma transparente, direta e, acima de tudo, honesta. É colocar a sua marca à prova da confiança.
Porque no fim, não são as marcas que dizem estar centradas no consumidor. São os consumidores que confirmam se isso é verdade.
As candidaturas para a Escolha do Consumidor 2026 já estão abertas. Não perca a oportunidade de provar, com dados, com validação real, com voz do mercado, que a sua marca não só fala do consumidor… como age com ele no centro.